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Alcides, Sérgio

 


decoracio De passarem avioes, estiu 2005, 0:35

         fiquei olhando
         as sombras não, mas a memória delas
         J. de Sena

À sombra deste avião, contemplando

o instante que passou vazio
e não está nem aí;

onde era véu e agora só há
nudez de calçada esquecida;

o ex-barulho e a algaravia familiar
das aves não, mas dos demais pastores

de aflição, na festa, no baile;

o nenhum vestígio, a sequer suspeita,
o susto algum, o inexistido
daquilo que – eu sei – existiu;

e o bem que fez, puxa vida!

poema , Alcides, Sérgio

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