literatura universal . joves i adults     inici
Alcides, Sérgio

 


decoracio Ossada, juliol 2005, 0:41

Os ossos morrem primeiro, a carne é forte.
Pálida vocação para restos imóveis e gravíssimos!
Os enterrados por dentro da vida, os tímidos,
os empurrados ossos da carne que quer amar.
Mudos como um santo, brancos como a hóstia.
Os hieráticos que dançam por obrigação, só os
ossos – os hóspedes involuntários – perpetuam
em suspenso os nossos mais prudentes pensamentos
e ao ridículo gesso preferem logo uma pá de cal.

poema , Alcides, Sérgio

cercador:  autor:     poema:           cercador avançat  boton busqueda avançada
<<
web design KTON Y CÍA